Enormes nuvens de poeira podem ter contribuído para a extinção dos dinossauros, diz estudo

Enormes nuvens de poeira podem ter contribuído para a extinção dos dinossauros, diz estudo

1 de novembro de 2023 Off Por MasterYa

É provável que você conheça o asteroide que causou a extinção dos dinossauros na Terra há mais de 66 milhões de anos, correto?

No entanto, permanece a questão: como é que uma rocha colossal, com um diâmetro de aproximadamente 10 quilómetros, pode ter causado um impacto tão profundo em todas as formas de vida do planeta? Nas últimas décadas, inúmeras explicações surgiram em resposta a esta investigação.

 

 

A descoberta de um fóssil de ancestral de pterossauro no Rio Grande do Sul despertou grande interesse. Leitura adicional sobre o assunto está disponível: “Fóssil de ancestral de pterossauro descoberto no Rio Grande do Sul.

 

Segundo estudo publicado na revista Nature Geoscience, existe a possibilidade de que a hipótese sobre a causa da extinção de mais de 70% da vida na Terra tenha sido confirmada. O estudo sugere que a principal razão para a extinção em massa pode ter sido a poeira resultante do impacto do asteróide.

 

 

A extinção dos dinossauros e o papel da poeira neste evento têm uma relação complexa que tem sido extensivamente estudada. A pesquisa sugeriu que um enorme impacto de asteróide na Terra, que resultou na formação de uma enorme nuvem de poeira, é a principal causa da extinção dos dinossauros.

 

Esta nuvem provocou um efeito de arrefecimento global, que teve um impacto devastador no ecossistema, levando à extinção de cerca de 70% de toda a vida na Terra.

No entanto, deve notar-se que outros factores, tais como a actividade vulcânica e as alterações do nível do mar, também desempenharam um papel neste evento. Apesar disso, as evidências indicam fortemente que a nuvem de poeira resultante do impacto do asteróide desempenhou um papel crucial na extinção dos dinossauros.

 

O conceito é o seguinte: embora nem todas as espécies tenham sido erradicadas durante o impacto do asteróide, a sua chegada fez com que uma quantidade significativa de poeira fina fosse levantada do solo, levando a um bloqueio excessivo da luz solar em vastas regiões da Terra.

 

 

Como resultado deste fenômeno, o planeta passou por um processo de resfriamento que levou a uma breve Idade do Gelo. As consequências disto foram particularmente graves para as espécies que estiveram presentes durante este período. A poeira produzida também teria tido um efeito prejudicial nas capacidades fotossintéticas de inúmeras plantas, o que por sua vez impactou diretamente a cadeia alimentar.

 

 

Acredita-se que o desaparecimento dos dinossauros resultado de uma colossal nuvem de poeira criada pela colisão de um asteróide com a Terra.

 

Acredita-se que o desaparecimento dos dinossauros causado por uma enorme nuvem de poeira, resultado do impacto de um asteróide.

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De acordo com o comunicado divulgado pelos investigadores,  sugerido que a presença de pó de silicato, em combinação com enxofre e fuligem, pode ter obstruído a fotossíntese e prolongado o impacto do inverno.

 

Isto poderia ter resultado num declínio catastrófico da produtividade primária, o que, por sua vez, poderia ter desencadeado uma série de extinções. As partículas de poeira teriam permanecido na atmosfera por até 15 anos, o que poderia ter causado mudanças repentinas e drásticas em escala global.

 

 

De acordo com um estudo recente, os humanos podem ter vivido ao lado dos dinossauros.

Esta descoberta desafia a crença amplamente difundida de que os dinossauros morreram muito antes da evolução dos humanos.
O inquérito chega a esta conclusão, mas como determinada? Os pesquisadores confiaram na descoberta de uma “caixa preta” de milhões de anos atrás, que veio na forma de uma vasta “mina de poeira” situada em Dakota do Norte, EUA.

 

O depósito enterrado a mais de um metro abaixo da superfície e abrigava uma quantidade significativa de poeira fina da era Cretácea. Segundo fonte da Nature Geoscience, uma imagem do estudo apresentou uma conjectura sobre a origem da nuvem de poeira.
A hipótese de formação da nuvem de poeira iluminada em uma imagem do estudo, conforme relatado pela Nature Geoscience.

 

A Nature é uma revista científica proeminente que publica artigos de pesquisa revisados ​​por pares em vários campos de estudo. A publicação tem alto fator de impacto e  considerada uma respeitada fonte de informação para pesquisadores e acadêmicos.

 

Além de artigos de pesquisa, a Nature também apresenta artigos sobre notícias, opiniões, análises e perspectivas científicas. Sua ampla gama de assuntos e altos padrões de precisão e rigor fazem dele um recurso valioso.

 

 

 

A mina está situada a aproximadamente 3.000 quilômetros ao norte da cratera Chicxulub, que comumente associada ao impacto catastrófico de um asteróide que levou ao desaparecimento dos dinossauros.

 

Ao utilizar técnicas avançadas de laser, os cientistas foram capazes de detectar partículas de silicato nas amostras – o componente essencial na gênese de todos os eventos.

 

 

A evidência aponta esmagadoramente para a conclusão de que a acumulação substancial de poeira está inextricavelmente ligada à descida do asteróide.

Parece que um estudo recente carece de um conceito ou tema claro.
Embora não seja um conceito novo, esta tese rejeitada uma vez até ser revivida por um exame mais aprofundado. Na década de 1980, a literatura científica introduziu a noção de que a nuvem de poeira resultante de um evento catastrófico afetou toda a vida na Terra.

 

Essa ideia ganhou força quando anunciada a confirmação da cratera Chicxulub, no Golfo do México.

 

Durante o início dos anos 2000, estudos de investigação rejeitaram a hipótese devido à insuficiência de provas disponíveis.

 

Principalmente porque as amostras de poeira eram inadequadas para apoiar a afirmação.

 

No entanto, surgiu um estudo recente que desafia mais uma vez esta noção anterior, abrindo caminho para a plausibilidade da teoria da “grande nuvem”.

 

  • fonte: tecmundo.com