Kers Wee: Carro elétrico feito no Brasil por 93 mil reais, o mais barato do país

Compacto, nacional e sobre três rodas, o Wee pretende ser o carro elétrico mais barato do Brasil. O cargo atualmente ocupado pela JAC E-JS1 é de R$ 165.000.O carro, que parece um triciclo de cabeça para baixo, está previsto para ser vendido por R$ 93 mil (embora o valor inicial estimado atual esteja entre R$ 95 mil e R$ 100 mil). É uma aeronave ultracompacta que pode transportar até dois passageiros. A ideia é torná-lo exclusivamente para aplicativos ou locações, como uma das soluções para o caos das grandes cidades centrais.

“Não podemos mais nos livrar dele. Nosso planeta exige uma atitude ambiental saudável. Precisamos fazer alguma coisa, e o Wee é uma ferramenta importante para promover o pensamento ambiental saudável”, explicou o CEO da Kers, Carlos Motta.A Kers é uma startup paranaense, e o pequenino será seu primeiro carro. Segundo ele, a empresa foi fundada para encontrar soluções ambientais sustentáveis, e os veículos elétricos são um produto que “deixa de ser um sonho e logo se torna realidade”. “Wee é um projeto que nasceu há pelo menos 15 anos, já em busca de soluções ambientais sustentáveis ​​para o planeta”, disse Motta.

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O nome Kers foi inspirado no sistema usado na Fórmula 1 – significa Kinetic Energy Recovery System, The “sistema de recuperação de energia cinética” recupera energia quando o carro freia. Wee, por outro lado, é por causa de seu tamanho: em inglês (especialmente dialetos escoceses) significa pequeno. O carro elétrico tem autonomia de 200 km, velocidade máxima de 100 km/h e tempo máximo de carregamento de 8 horas.”Um carro elétrico não polui porque usa eletricidade, mas polui ao longo de sua construção. Portanto, todos os modelos estarão nas ruas, exceto o programa de reciclagem que temos para o carro quando chegar ao fim de sua vida útil. Plante pelo menos 50 árvores para neutralizar o carbono.”, revelou Mota.

Segundo a empresa, o Wee é 60% mais barato de fabricar do que seu principal concorrente e reduz os custos de abastecimento em até 80%. O projeto colabora com a Supervisão de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná (Seti), Unioeste e Academia Inbramol. Cooperação com a Unioeste e Tecnologia A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e o Instituto Brasil de Mobilidade aderiram à causa e modernizaram os veículos elétricos com tecnologia 100% brasileira. Pesquisadores da Unioeste são responsáveis ​​pelas peças elétricas e de automação, que possibilitam transformar o veículo em algo totalmente autônomo.

Cristiano Lewandoski é mestre em engenharia de energia e um de seus projetos de doutorado é a parte de automação e elétrica do carro. Segundo os profissionais, as tecnologias embarcadas são: Automação 4.0 (combinando tecnologia em nuvem, IoT e inteligência artificial), que contribui para o desenvolvimento da economia de bateria, incluindo maior autonomia, navegação autônoma e estacionamento inteligente. Além disso, o veículo elétrico também possui uma função de reconhecimento de direção embriagada, que pode identificar o piso do motorista (como aceleração e desaceleração), parar e acender as luzes de emergência para avisar outras pessoas que há um problema com o veículo.

Também existem formas de identificar o problema com o 5G e, se for um problema elétrico, realizar a manutenção. “Descobrimos que o carro precisava sair da garagem ou vaga por conta própria pelo aplicativo, e às vezes alguém para ao seu lado e te aperta e podemos tirar o carro com o telefone”, disse ele. disse.

fonte : olhardigital.com.br