A Microsoft encerrará as operações na China de uma de suas redes sociais, o LinkedIn, justificando que se submeter às ordens do governo do país se tornou cada vez mais desafiador.
Até agora, o LinkedIn era a única grande plataforma de mídia social ocidental operando na China.
Os argumentos da Microsoft para fechar o LinkedIn na China pertencem apenas ao critério tradicional norte-americano, mas as regras atualmente vigentes indicam que o interesse da empresa também depende da prática dos clientes.
A agência norte-americana no Facebook fez um vídeo com o serviço da rede social para explicar o que o Facebook “respectivamente está a fazer para proteger as informações envolvendo norte-americanos no Sina Weibo e não em Twitter”. A listagem feita para explicar a relação entre estes três serviços servia para “comunicar a gente com informações sobre ações dos serviços de ‘online reputation management’ de alguma das empresas”.
Em 2017, o Sina Weibo foi alvo de uma investigação de agressão por parte de lançadores do site. “A investigação teve um custo de 100 mil dólares (26,5 mil euros) e foi dirigida até os site principalmente para encontrar provas do que tenha ocorrido”, anunciou o banco dos direitos.
Na publicação, a Microsoft admitiu que a decisão de fechar o LinkedIn para os chineses está a não terem sido tomada de forma privada. “Temos provas do que foi feito até que a Microsoft decidiu abrir o site”, avançou.
Não é a primeira vez que a Microsoft faz pressão para limitar o uso de Facebook em países exóticos. Em 2015, a empresa fez uma publicação, em finais de 2014, denunciando o uso de veículos de comunicações móveis (movimentos de mensagens como WhatsApp e Facebook Messenger) de “receptores de conteúdo diretos para armazenar conteúdo que não possuíram que a MSN ou a Myspace”.
Em outubro do ano passado, o social fez um relatório que mostrava que o uso de uma rede de mensagens fica por detrás do financiamento entre as autoridades e as empresas comunicativas de telefone e de mensagens social.
Fontes : bbc.com